Decorreu no passado fim-de-semana, a 3ª edição do IRIS-FESTIVAL DE IMAGEM DE NATUREZA DO GERÊS na vila do Gerês.
A celebração da fotografia e da natureza esteve ao rubro e como esperado, foi tempo de rever amigos e regressar a casa de coração cheio e com novas amizades.
Se alguém ainda questiona a importância destes festivais e a sua relevância, o IRIS é o festival ideal para minorar essa relutância.
Dos festivais de fotografia que tive a oportunidade de frequentar até ao dia de hoje, sem dúvida que o Iris é o mais familiar e informal de todos. É imaginar uma reunião entre familia e amigos durante um fim-de-semana, e para esse ambiente, muito contribui a simplicidade e simpatia do Mário Cunha e do António Cunha.
Não poderia deixar uma palavra de apreço ao Mário Cunha. Ser anfitrião, apresentador, orador e mais ainda algumas tarefas não visíveis e que estão por detrás do sucesso deste festival, demonstram a enorme paixão por esta forma de arte e a vontade do próprio de colocar o Gerês no mapa da fotografia portuguesa no que toca a festivais. Seria injusto não mencionar neste particular o António Cunha, o principal impulsionador junto da autarquia local para a realização do evento.
Durante o festival, houve espaço para as habituais apresentações, divididas por três painéis. Parque Nacional Peneda-Gerês, flora e paisagem natural, foram o mote principal dos vários fotógrafos que foram desfilando pelo palco do auditório Professor Emidio Ribeiro ao longo dos dois dias de evento. Auditório esse que também ajuda na envolvência do festival. Não sendo muito grande, esse fator por si só, proporciona um ambiente em sala acolhedor e intimista.
Houve igualmente espaço para um debate, mas a cereja no topo do bolo estava reservada para domingo de tarde, com a habitual entrega de prémios do concurso fotográfico associado ao festival. Aproveito este espaço para felicitar os premiados!
Este festival, cada vez mais icónico no panorama nacional, tem tudo para continuar o seu caminho de crescimento e evolução. O meu desejo para a organização, é que esse crescimento seja sustentado e que nunca percam de vista a simplicidade de bem receber quem visita o festival. Apesar dos mais de 400 km´s que me separam do meu lar, gostei de estar em família, neste caso a da fotografia.